(Imagem: Pawel Czerwinski/Unsplash)
O lixo é considerado atualmente um problema mundial. Nos últimos trintas anos, o volume de resíduos produzidos no mundo aumentou três vezes mais do que a população, e o Brasil é um dos cinco países que mais produz lixo, segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
São mais de 125 mil toneladas de restos de comida, embalagens e outros resíduos descartados diariamente no país. Porém, apenas 2,1% de todo o lixo que é coletado acaba sendo efetivamente reciclado.
Após completar 11 anos, em agosto de 2021, a Política Nacional de Resíduos Sólidos ainda tenta mudar essa realidade. Entre as mudanças, estabeleceu que a responsabilidade do lixo gerado por cada pessoa e sua destinação correta passou a ser de cada um. No caso de condomínios, cada morador é responsável por fazer a separação do lixo antes de descartá-lo para que possa ser reaproveitado.
Cuidados dentro de casa
A pandemia causada pelo COVID-19 e o aumento do trabalho em home-office - que se tornou uma realidade para muitas profissões - causou um aumento na produção de resíduos gerados em condomínios.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) esse crescimento pode ser de até 25% na quantidade gerada de resíduos sólidos domiciliares, comparado com o período pré-pandemia.
Por isso, é essencial que os primeiros cuidados para destinar corretamente o lixo devem ser tomados dentro de casa e no dia a dia. Restos de comida e outros resíduos orgânicos precisam ser devidamente separados dos materiais que podem ser reaproveitados.
Limpar e retirar impurezas destes materiais que podem ser reciclados é crucial para que eles possam ser devidamente reaproveitados. Caso a sua cidade possua coleta seletiva, deve-se separar o lixo por materiais, como plásticos, metal, papel e vidro.
(Imagem: Sigmund/Unsplash)
O papel do condomínio
Além da obrigação do morador, o condomínio precisa estar adequado a nova legislação criando espaço e realizando campanhas de conscientização para a correta separação do lixo orgânico e reciclável de acordo com suas características. Deve ainda possuir contentores separados para estes materiais, além de um exclusivo para o lixo orgânico, que devem seguir o padrão:
Um na cor azul para papel e papelão, verde para vidro, vermelho para plástico, amarelo para metal e marrom para resíduos orgânicos.
Caso exista um local reservado para estas lixeiras os condôminos que não respeitarem a separação do material ou não depositarem de forma correta, podem ser advertidos, ou mesmo, multados. Por isso, é essencial que o local esteja protegido e sinalizado. Com cada um fazendo sua parte, é possível ajudar a mudar a realidade dos resíduos sólidos.
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